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Especial Rio de Janeiro

Veja nesta página os melhores destinos para a sua próxima viagem. São dicas de lugares para viajar melhor e mais barato.


Ilhas no Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro possui diversas ilhas, como a Ilha das Cobras, a Ilha das Enxadas, a Ilha de Villegagnon, a Ilha do Boqueirão, a Ilha D'Água, a Ilha da Laje, a Ilha de Cotunduba, a Ilha de Paquetá, a Ilha do Fundão, a Ilha do Governador e o Arquipélago das Cagarras - conjunto de ilhas, entre as quais, Comprida, Filhote, Cagarra e Palmas. No entanto, a maioria das ilhas da cidade do Rio de Janeiro é usada pelos orgãos da administração pública, e não abertas ao público ou à visitação. Existem também ilhas desabitadas e aquelas que são bastante populosa, como é o caso da Ilha do Governador com mais 200 mil habitantes. Se você tiver mais tempo disponível na cidade, inclua a visita à Ilha Fiscal e a Ilha de Paquetá no seu roteiro turístico. Veja mais informações sobre essas ilhas abaixo:

Ilha Fiscal
A Ilha Fiscal ficou conhecida por seu castelo ter sido local do último baile do Império. A inauguração do castelo da ilha ocorreu em 1889, obra do engenheiro Adopho José Del Vecchio, em estilo neo-gótico com inspiração nos castelos do século XIV, em Auvergne, na França. O projeto recebeu o elogio do Imperador D.Pedro II e foi condecorado com a Medalha de Ouro.

Ilha Fiscal - Rio de Janeiro - BrasilIlha Fiscal - Cidade do Rio de Janeiro

O baile da Ilha Fiscal ocorreu logo após a sua inauguração, com o objetivo de reforçar os laços de amizade com o Chile e também para tentar reerguer o prestígio da Monarquia, abalada pelos ideais republicanos. Foram convidadas cerca de cinco mil pessoas e entre os participantes estava a tripulação do couraçado chileno Almirante Cochrane. Além de ter sido realizado ali o último baile do Império, antes da Proclamação da República do Brasil, ele também ficou famoso pelo luxo e pelo comportamento dos convidados muito comentado na época.

A destinação do castelo, pouco utilizada em sua função original, era servir de quartel da guarda de fiscalização do porto. Em 1913, o prédio projetado para o Ministério da Fazenda passou para o Ministério da Marinha.

Ilha Fiscal - Rio de Janeiro - BrasilIlha Fiscal - Cidade do Rio de Janeiro

Atualmente, o local transformou-se em pólo cultural promovendo exposições permanentes e temporárias que revelam a história da ilha e da Marinha. O visitante, além do passeio a bordo de uma escuna, tem o privilégio de conhecer a coleção de vitrais, os trabalhos em cantaria - colunas, arcos, florões e símbolos imperiais, o piso em mosaico e outros atrativos.

Os ingressos para a visitação da Ilha Fiscal podem ser adquiridos presencialmente ou através do "Ingresso Com Desconto" no site https://www.ingressocomdesconto.com.br. Para não correr o risco de não garantir o seu lugar no passeio, a recomendação é realizar a sua compra antecipadamente. Porém, de acordo com o site da Marinha do Brasil (https://www.marinha.mil.br/dphdm/ilha-fiscal), o visitante deve estar atento ao horário do check-in que se realiza 30 minutos antes do horário informado no seu ticket. O não comparecimento neste prazo, na bilheteria do Espaço Cultural da Marinha, pode implicar na não realização do seu passeio no dia, pois as vagas abertas, dos bilhetes não validados, são colocadas à venda no local até a completa lotação.

Trabalhos de restauração são constantes para que o castelinho, como carinhosamente é chamado, sempre exiba o seu esplendor original. Em 2001, ocorreu o seu restauro, coordenado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e neste momento, em 2022, a Ilha Fiscal está fechada para reformas, tanto o prédio como o terreno a sua volta, com previsão de reabertura ao público em janeiro de 2023.

O passeio é feito no período da tarde e leva-se em média duas horas para realizá-lo por completo, incluindo os deslocamentos de ida e volta. A visitação pode ser feita de micro-ônibus ou de escuna, partindo do Espaço Cultural da Marinha, que fica na Avenida Alfred Agache, 215, no final da Praça Quinze, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Ilha de Paquetá
Localizada no interior da Baía de Guanabara, Paquetá é um lugar para passar o dia caminhando e/ou pedalando, explorando cada cantinho da ilha. Apesar de Paquetá ser um bairro da cidade do Rio de Janeiro, a ilha não lembra nada o agito de uma cidade grande. Pelo contrário, Paquetá possui um clima pacato, parecendo uma cidade do interior, com ruas de terra, casa com muros baixos, repleto de áreas verdes e um povo simples e acolhedor. A Ilha de Paquetá é para quem busca sossego, desconectando da correria da cidade.

Ilha de Paquetá - Rio de Janeiro - BrasilIlha de Paquetá - Cidade do Rio de Janeiro

A ilha foi descoberta em 1555 pelos franceses, anterior à própria fundação da cidade do Rio de Janeiro. Após a expulsão dos franceses, foi erguida, anos mais tarde, a primeira capela da ilha, a Capela de São Roque - padroeiro de Paquetá; e posteriormente, a capela original do Senhor Bom Jesus do Monte da Ilha de Paquetá.

A Ilha de Paquetá era freqüentemente visitada por D. João VI, por nobres e por personalidades importantes. Das ruas de saibro vários edifícios históricos são encontrados na Ilha de Paquetá, como a Igreja de São Roque; o Solar del Rei que hospedou D. João VI; e a Casa de José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da independência.

Além da sua importância histórica e cultural, a Ilha de Paquetá é admirada por sua beleza natural. Há coloridos flamboyants, árvore típica; e baobá, árvore originária da África, que ficou conhecido pelos moradores como "Maria Gorda". Algumas árvores datam mais de 100 anos e, devido a sua importância paisagística para a ilha, foram tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC).

A Ilha de Paquetá apresenta praias com águas calmas e passeios imperdíveis que levam à Pedra da Moreninha, ao Parque Darke de Mattos e ao mirante que fica no Morro da Cruz, que mostra uma vista parcial da ilha.

Ilha de Paquetá - Rio de Janeiro - BrasilIlha de Paquetá - Cidade do Rio de Janeiro

Transformada em Área de Preservação do Ambiente Cultural (APAC), a Ilha de Paquetá é uma região onde não é permitida a circulação de carros particulares. Os meios de transporte para se locomover dentro da ilha são as bicicletas, charretes e trenzinho turístico. Você pode alugar uma bike na ilha ou levar a sua própria magrela, bastando apenas pagar uma taxa extra de embarque na estação das barcas na Praça XV.

O acesso à Ilha de Paquetá já é um atrativo em si, pois somente é feito por meio de transporte marítimo. Os passageiros são transportados por barcos ou aerobarcos que passam por baixo da ponte Rio x Niterói, na Baía de Guanabara, num percurso agradável que dura cerca de 70 minutos, e que fica a aproximadamente quinze quilômetros do terminal da Praça XV de Novembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Os horários das travessias são espaçados, com intervalos grandes. Portanto, antes de se deslocar para a estação das barcas, verifique o quadro de horários de embarques e defina a hora que deseja embarcar, evitando assim perder a barca ou ter que esperar pela próxima durante muito tempo.

As embarcações partem da estação das barcas:
Endereço: Praça XV de Novembro, 21 - Centro
Telefones: (21) 4004-3113 - Barcas/ (21) 2533-4343 - Aerobarcos.

Saiba mais sobre como chegar na Ilha de Paquetá na página Como se locomover de barco no Rio de Janeiro.

Obs.: as informações contidas nesta página podem modificar sem aviso prévio.

Onde passear na cidade do Rio de Janeiro

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Tags:  Ilhas no Rio de Janeiro - Ilhas no Brasil - Ilha de Paquetá - Ilha Fiscal - Ilha Cagarras - Ilha das Cobras - Ilha das Enxadas - Ilha de Villegaignon, Ilha do Sol - Ilha de Brocoió - Arquipélago das Cagarras - Ilha Comprida, Filhote, Cagarra

Que tal viajar em 30"? - Pão de Açúcar - Rio de Janeiro


Que tal viajar para o Rio de Janeiro? Aproveite para conhecer uma atração imperdível na cidade do Rio, o Pão de Açúcar. Para ter acesso ao Morro Pão de Açúcar embarca-se em um dos bondinhos que partem do terminal da Praia Vermelha para o Morro da Urca e de lá, em outro, segue para o Pão de Açúcar. Nós subimos de bondinho, mas dá para ir até o Morro da Urca sem pagar nada. O acesso gratuito é feito por trilha, pela Pista Claudio Coutinho, saindo da Praia Vermelha. Após às 19h a descida de bondinho é de graça. É possível também subir o Morro Pão de Açúcar sem custo, mas nesse caso só escalando. Tarefa para os mais corajosos e aventureiros que possuem equipamentos apropriados para escalada.

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