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História do Rio de Janeiro
A partir da segunda expedição exploratória portuguesa à costa brasileira, comandada pelo português Gaspar de Lemos, chegou em 1º de janeiro de 1502, à atual baía de Guanabara. Na época acreditando tratar-se da foz de um grande rio deram à região o nome de Rio de Janeiro.
A princípio a corte portuguesa não se preocupou em povoar o território brasileiro. Com o aumento do tráfico de pau-brasil e de outros recursos naturais por corsários estrangeiros, principalmente franceses, e com a crise que Portugal atravessava com o comércio do Oriente, deu-se início o processo de colonização em 1530, através da expedição colonizadora de Martin Afonso de Souza.
O império português, não dispondo de muitos recursos financeiros, implantou o sistema de capitanias, que consistia em delegar a particulares a doação de lotes de terra com o objetivo de colonizar e/ou explorar a região. O donatário, nome de quem recebia a posse de terra, era a autoridade máxima no campo judicial e administrativo, dentro da própria capitania, mas devia obedecer à coroa portuguesa que determinava o que pertencia a ela e ao donatário. No Brasil, essa forma de administração territorial ficou conhecida como capitanias hereditárias, dividindo o território em quinze faixas de terras doadas entre 1534 e 1536, dispostas no sentido Leste-Oeste, entre o Oceano Atlântico e a linha do Tratado de Tordesilhas.
Rio antigo - Enseada de Botafogo
O território do atual estado do Rio de Janeiro, à época do estabelecimento do sistema de capitanias hereditárias, compreendia trechos da Capitania de São Tomé e da de São Vicente (primeira secção).
A região da baía de Guanabara, por não ter sido ocupada devidamente pelos portugueses, ficou vulnerável a invasões estrangeiras. Os franceses aproveitando essa oportunidade se estabeleceram na região, entre 1555 e 1567, liderados por Nicolas Durand de Villegaignon, que pretendia instalar uma colônia de povoamento, a França Antártica.
Estácio Sá travou duras batalhas contra às forças francesas e expulsou-as definitivamente do Rio de Janeiro em 1567. Dois anos antes, para garantir a posse do território para a coroa portuguesa, em 1º de março de 1565, Estácio de Sá fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Vindo a constituir-se por conquista, a primeira secção da Capitania de São Vicente foi rebatizada como Capitania Real do Rio de Janeiro.
A fundação da cidade ocorreu numa estreita praia entre os Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. O padre Gonçalo de Oliveira elevou numa ermida, uma imagem de São Sebastião, que posteriormente passou a ser o padroeiro da cidade.
O início da expansão urbana do Rio de Janeiro ocorreu de fato no alto do Morro do Castelo, e depois na Praça Quinze. A cidade durante quase todo o século XVII teve um desenvolvimento lento. A pecuária e a lavoura de cana-de-açúcar impulsionaram o progresso, e foram construídos muitos engenhos. A ocupação humana principalmente se concentrava próximo ao porto e em pouco tempo a cidade passou a ser a mais populosa do Brasil. Com o representativo número de habitantes e a proximidade com Minas Gerais, que na época descobriu-se minas de ouro, a cidade do Rio de Janeiro passou a ter importância fundamental para o domínio colonial, pois era do seu porto que se escoava o ouro encontrado em Minas Gerais. Agora como um importante centro portuário e econômico, a cidade do Rio de Janeiro, na segunda metade do século XVIII, passou a ser a capital da colônia, posto antes ocupado pela cidade de Salvador.
Temendo a invasão napoleônica em Portugal a família real se mudou para o Rio de Janeiro em 1808. Com a sua presença, mudanças significativas ocorreram na cidade do Rio de Janeiro, proporcionando um grande desenvolvimento econômico e cultural. Houve a criação de novos edifícios, como o primeiro banco do país (Banco do Brasil), o Jardim Botânico e a Biblioteca Nacional. Entre 1808 e 1815 passou a ser a capital do Reino de Portugal e dos Algarves, e entre 1815 e abril de 1821, foi a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves após a elevação do Brasil a parte integrante do Reino Unido.
Rio antigo - Baía de Botafogo - Foto tirada no início do século XX
Com o retorno da família real portuguesa ao seu país de origem e a independência do Brasil de Portugal em 1822, a cidade do Rio de Janeiro passou a ser capital do Império do Brasil. As jazidas de ouro de Minas Gerais já haviam sido exauridas e foram substituídas pelo "Ouro Verde", nome dado ao café.
O período de estabilidade financeira foi interrompido em 1888. Com a abolição da escravatura, os chamados "barões do café" além de ficarem sem a mão-de-obra escrava empregada nas lavouras cafeeiras, tiveram que enfrentar a exaustão do solo e a redução das suas safras.
Essa instabilidade econômica somada a outros fatores de ordem social e política, trouxe como conseqüência a Proclamação da República Brasileira em 1889. Infelizmente a República não proporcionou a estabilidade desejada.
Com o fim do trabalho escravo, a cidade recebeu um enorme contingente de imigrantes. Nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o elevado crescimento populacional rápido e desorganizado acarretou graves problemas sociais, principalmente na região central da cidade do Rio de Janeiro, onde as habitações coletivas se multiplicaram e se observava o avanço desenfreado de epidemias. O engenheiro Pereira Passos para tentar resolver a situação, executou várias reformas urbanas no Centro do Rio, uma dessas mudanças foi o deslocamento da população pobre que habitava o centro para as encostas de morros, como os morros da Saúde e Providência, dando assim início ao processo de favelização da cidade. Outras reformas urbanas e sanitárias foram implementadas na cidade, como a abertura de ruas largas e construções imponentes, a maioria no estilo francês, mudando a imagem da então capital da República.
O Rio de Janeiro continuou sendo o centro político e a capital do país até a inauguração de Brasília como capital da república em 1960. Até 1975 a cidade do Rio de Janeiro foi transformada numa cidade-estado com o nome de Estado da Guanabara, quando ocorreu então a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro.
A cidade do Rio de Janeiro passou a ser a capital do Estado do Rio de Janeiro e atualmente ela é a segunda maior cidade do Brasil.
A cidade serve também de sede para importantes eventos. Em 1992, recebeu representantes de 175 países no evento da Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecido como ECO-92 ou Rio-92, e foi escolhida para sediar os Jogos Pan-americanos de 2007, as Olimpíadas e a Copa do Mundo.
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