Brasília - um dos oito destinos brasileiros que serão tendência em 2024
30 de dezembro de 2023 - Drica Cestari
De acordo com a Booking.com, oito destinos nacionais registraram um maior crescimento anual no número de reservas e são considerados destinos tendência nacionais para o próximo ano. Brasília é uma delas. Saiba o porquê.
Inaugurada em 1960 para ser a nova capital do país, Brasília é uma obra-prima da arquitetura modernista. Patrimônio da Humanidade desde 1987, a capital federal possui a maior área tombada do mundo, com 112,5 quilômetros quadrados.
O Palácio do Congresso Nacional é considerado o maior símbolo da capital nacional. Ele é um dos três edifícios monumentais que definem a Praça dos Três Poderes. Foto: Rodolfo Stuckert.
"Tenho a impressão de que estou desembarcando num planeta diferente, não na Terra", disse o cosmonauta soviético Iuri Gagarin, primeiro ser humano a viajar pelo espaço, ao visitar em 1961 este Patrimônio Cultural da Humanidade.
Terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro, Brasília abriga a sede dos três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) e 127 embaixadas estrangeiras.
Localizada na região geográfica do Planalto Central, a Capital federal do Brasil e a sede de governo do Distrito Federal é uma cidade planejada. Brasília é dividida em setores, com atividades pré-determinadas, como o Setor Hoteleiro, Hospitalar, Comercial, de Embaixadas e de Habitações Coletivas.
Sob o comando do então presidente Juscelino Kubitschek, a parte urbanística de Brasília, conhecida como "Plano Piloto", foi concebida pelo arquiteto urbanista Lúcio Costa e a maioria dos prédios públicos projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, seguindo o estilo da arquitetura modernista. Em 21 de abril de 1960, Brasília substituiu oficialmente o Rio de Janeiro como capital da República Federativa do Brasil.
O turismo cívico e o turismo arquitetônico impulsionam a economia local. As visitas aos órgãos governamentais dos três poderes republicanos e os imponentes edifícios oficiais da administração pública federal trazem um milhão de visitantes anualmente para a capital federal.
Atualmente, Brasília tem uma população de cerca de 2,8 milhões de habitantes, sendo o terceiro município mais populoso do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. A capital brasileira é a maior cidade do mundo construída no século XX.
O Distrito Federal teve um grande crescimento populacional nos anos 1970, quando sua população aumentou mais de 285% em uma década. O plano original era que a capital não ultrapassasse 500 mil habitantes no ano 2000, mas a cota foi batida já na década de 1970.
Estes números populacionais consideram todo o Distrito Federal e não apenas Brasília. Atualmente, a região administrativa do Plano Piloto, chamada oficialmente Brasília de 1960 a 1989 e de 1990 a 1997, tem 214 mil habitantes, representando pouco mais de 7% da população do Distrito Federal. As regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, inclusive, têm uma população superior ao Plano Piloto.
Brasília vista pelo satélite sino-brasileiro CBERS-4 com o Plano Piloto e o Lago Paranoá ao centro. Repare como a Península Norte lembra o mapa da Itália. Brasília e Roma compartem o mesmo dia e mês de fundação: 21 de abril. Foto: Coordenação-Geral de Observação da Terra/INPE.
Divisão administrativa única no país, o Distrito Federal não é nem um estado nem um município. Como Brasília não possui prefeito e vereadores, o governador atua como um misto de governador estadual e prefeito municipal, enquanto os 24 deputados distritais acumulam funções de deputados estaduais e vereadores.
O Distrito Federal é dividido em 35 regiões administrativas: Águas Claras, Arapoanga, Arniqueira, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Fercal, Gama, Guará, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SCIA, SIA, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Varjão e Vicente Pires.
Estas regiões administrativas são também conhecidas como cidades-satélites, exceto o Plano Piloto, por ser a parte principal. Alguns destes núcleos urbanos foram criados antes da mudança da capital federal. Planaltina, por exemplo, era um município goiano antes de ser incorporado ao novo Distrito Federal. A sede passou a ser uma região administrativa, enquanto a região que não foi incorporada continuou a ser parte de Goiás. Sua nova sede em território goiano também se chama oficialmente Planaltina, mas é mais conhecida como Planaltina de Goiás ou Brasilinha.
O Planto Piloto da capital é geralmente descrito com formato de avião, mas a proposta inicial de Lúcio Costa era que ele aparentasse o sinal da cruz. Para se adaptar ao relevo da região, o eixo horizontal foi arqueado, dando o formato atual que aparenta ser uma aeronave.
O Planto Piloto é composto pelos setores Asas Sul e Norte, Setor Militar Urbano (SMU), Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Granja do Torto, Vila Planalto e Vila Telebrasília. Algumas regiões administrativas já fizeram parte do Plano Piloto, mas se emanciparam posteriormente.
A região que hoje é a capital federal do país era habitada pelos povos indígenas do tronco linguístico macro-jê. No século XVIII, o local tornou-se rota de passagem para os garimpeiros em direção às minas de Mato Grosso e Goiás. Nesta época foi fundado o povoado de São Sebastião de Mestre d'Armas, atual região administrativa de Planaltina.
A Catedral Metropolitana de Brasília está localizada no Eixo Monumental, região da Esplanada dos Ministérios. Foto: Rodrigo de Almeida Marfan.
A primeira proposta datada para mudar a capital para o interior do país foi em 1761, quando o marquês de Pombal, então primeiro-ministro de Portugal, propôs mudar o centro administrativo do império português para o interior do Brasil. Em 1823, José Bonifácio, o Patriarca da Independência, sugeriu o nome "Brasília" para a futura capital nacional.
Entre as principais justificativas para a mudança estavam a necessidade de desenvolvimento do interior do país e a segurança nacional. Estrategicamente, uma capital localizada no litoral está mais vulnerável a ataques estrangeiros, enquanto o centro administrativo no interior estaria, teoricamente, mais protegido.
O padre italiano Giovanni Melchiorre Bosco, mais conhecido como João Melchior Bosco ou Dom Bosco, sonhou que havia uma terra de riqueza inconcebível, próxima a um lago entre os paralelos 15 e 20 do hemisfério sul. Posteriormente canonizado, Dom Bosco se tornou o padroeiro de Brasília. Curiosamente, a Península Norte de Brasília lembra o mapa da Itália.
A primeira constituição republicana, de 1891, já estabelecia alguns parâmetros para a mudança da capital para o interior do país. No mesmo ano, foi formada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil. A área escolhida recebeu o nome inicial de "Vera Cruz", uma referência ao primeiro nome do país: Ilha de Vera Cruz, substituído depois por "Terra de Vera Cruz", e posteriormente, "Brasil".
A pedra fundamental de Brasília foi assentada em 1922, no Morro do Centenário, localizado na Serra da Independência, a nove quilômetros de Planaltina, Distrito Federal. O local recebeu este nome para celebrar o primeiro centenário da Independência do Brasil.
A área do futuro Distrito Federal foi determinada em 1954 pela Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital, no governo Café Filho, ainda sob o nome religioso Vera Cruz. No ano seguinte, o candidato a presidente da república Juscelino Kubitschek afirmou que transferiria a capital se vencesse as eleições daquele ano. Eleito, JK cumpriu a promessa e incluiu a construção de Brasília em seu Plano de Metas.
A cidade foi construída em tempo recorde, mas a infraestrutura governamental só seria transferida do Rio de Janeiro na década de 1970. Brasília foi inaugurada no aniversário da morte de Tiradentes (21 de abril de 1792) e da fundação de Roma (21 de abril de 753 a.C.).
Em 2007, o Bureau Internacional de Capitais Culturais promoveu uma votação popular que escolheu as sete maravilhas do Patrimônio Cultural Material de Brasília. As escolhidas foram: a Catedral de Brasília, o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Templo da Boa Vontade, o Santuário Dom Bosco e a Ponte Juscelino Kubitschek, também chamada Ponte JK ou Terceira Ponte.
A Ponte Juscelino Kubitschek tem 1.200 metros de comprimento com pistas para veículos e passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres. Foto: Mugnatto.
O Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, a Catedral Metropolitana, assim como a maioria dos edifícios oficiais na cidade, foram projetados por Oscar Niemeyer e Joaquim Cardozo, de acordo com o estilo da arquitetura moderna brasileira. O renomado paisagista Roberto Burle Marx projetou os jardins modernistas de algumas das principais edificações da capital.
Os principais monumentos de Brasília podem ser visitados no Eixo Monumental, longa avenida que está localizada no centro do Plano Piloto. O Eixo Monumental é popularmente conhecido como o "corpo do avião", de acordo com a errônea crença popular de que a cidade tem o formato de uma aeronave.
A Praça dos Três Poderes contém os três edifícios que representam os três poderes da República brasileira: o Palácio do Planalto, sede do executivo; o palácio do Supremo Tribunal Federal, sede do Judiciário; e o palácio do Congresso Nacional do Brasil, sede do legislativo. A parte urbanística e arquitetônica foi idealizada por Lúcio Costa, as construções foram concebidas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com projetos do engenheiro estrutural Joaquim Cardozo.
Os principais museus da capital federal também estão localizados no Eixo Monumental: o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves; o Memorial dos Povos Indígenas (MPI); o Museu Nacional Honestino Guimarães, um dos mais visitados do país; o interativo SESI Lab; e o Memorial JK, que além de museu, também é um centro cultural e mausoléu, onde repousam os restos mortais do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Inaugurado em 2006, o Complexo Cultural da República é um centro cultural formado pela Biblioteca Nacional de Brasília e pelo Museu Nacional da República. A Biblioteca Nacional de Brasília tem uma coleção de mais de 300 mil itens, além de auditório e salas de leitura e estudo. O Museu Nacional da República possui dois auditórios com capacidade de 780 lugares e um laboratório.
Fora do Eixo Monumental, estão o Museu de Arte de Brasília (MAB), o Museu de Valores do Banco Central e o Teatro Nacional Cláudio Santoro (TNCS). O principal teatro da cidade é formado por três salas (Martins Pena, Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno), um espaço, um anexo e dois foyers (área externa ideal para pequenas exposições e recepções de eventos).
A unidade de Brasília do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) foi inaugurada em outubro de 2000. Sediado no Edifício Tancredo Neves, obra arquitetônica de Oscar Niemeyer na Asa Sul.
O Palácio Itamaraty, também conhecido como Palácio dos Arcos, é a sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE). Foto: Dlaurini.
Brasília vai além do turismo cívico e arquitetônico. A capital tem várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, o Parque Nacional de Brasília (Água Mineral), o Parque Ecológico Burle Marx, o Parque Olhos D'Água, o Jardim Botânico de Brasília e o Zoo Brasília.
O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, maior parque urbano da América do Sul, tem 420 hectares e está localizado entre a Asa Sul e o Setor Sudoeste. O nome do parque é uma homenagem a ex-primeira dama Sarah Luiza Lemos Kubitschek de Oliveira. Um dos maiores centros de lazer ao ar livre do Distrito Federal, o parque oferece aos seus visitantes quadras de esportes, lagos artificiais, centro hípico, parque de diversões e pistas de caminhada, patinação e ciclismo.
Este parque foi eternizado na música "Eduardo e Mônica" da banda brasiliense Legião Urbana. Outras localidades do Distrito Federal como: Planaltina, Taguatinga, Asa Norte, Ceilândia e a Rodoviária de Brasília também foram mencionadas na letra de "Faroeste Caboclo", do mesmo grupo.
Situado a cerca de dez quilômetros da área central da capital federal, o Parque Nacional de Brasília (PNB) é mais conhecido por Água Mineral. Um dos parques mais visitados do país, ele tem este curioso apelido devido às piscinas de águas correntes, formadas pela exploração de cascalho e areia durante a construção da nova capital. Inicialmente, as pessoas frequentavam o local para tomar banho e beber a água potável dessas fontes. O parque Água Mineral disponibiliza também aos seus visitantes um espaço de lazer com trilhas, córregos e um centro de visitantes.
O Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos D'Água está localizado na Asa Norte. Em seus 28 hectares são praticadas diversas atividades de lazer e eventos culturais. O cerrado, vegetação típica da região, é preservada neste parque, que é um dos mais visitados do Distrito Federal. Peixes, tartarugas e patos podem ser vistos na Lagoa do Sapo, que tem este nome devido à antiga Sociedade Amigos do Parque Olhos D'Água (SAPO).
O Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos D'Água tem trilhas, pistas de cooper, parque infantil, quiosques, bancos e cadeiras para banho de sol, entre outros. Foto: Patricia dos Santos.
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) está situado na região administrativa de mesmo nome, às margens da DF-035, rodovia radial do Distrito Federal também conhecida como Estrada Parque Cabeça do Veado (EPCV). Primeiro Jardim Botânico do país com um ecossistema predominante de Cerrado, o JBB estava previsto para ser construído dentro do Plano Piloto, mas foi estabelecido numa área de preservação.
Inaugurado em 1957, antes mesmo da capital federal, como Parque Zoobotânico, o Jardim Zoológico de Brasília é uma das principais atrações turísticas de Brasília. O Zoo Brasília, como também é chamado, recebe mais de um milhão de visitantes todos os anos.
O Distrito Federal possui muitos locais para visita como: o Catetinho, residência oficial do presidente do Brasil durante a construção da nova capital; o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República; o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante; o Centro de Convenções Ulysses Guimarães (CCUG); a Praça do Cruzeiro (Memorial da Primeira Missa), o Complexo Cultural da República João Herculino e o Palácio da Justiça, sede do Ministério da Justiça.
O turismo histórico de Brasília não está relacionado apenas às construções posteriores a inauguração da capital federal, mas também ao passado da região, como a Estrada Geral do Sertão, também conhecida como Estrada Colonial do Planalto Central. Caminho mais extenso da época Colonial, com mais de três mil quilômetros. Criada em 1736 para ligar Salvador a Vila Bela da Santíssima Trindade, antiga capital do estado de Mato Grosso. Atualmente é um destino de cicloturismo. O Planalto Central é ideal para a prática de ecoturismo, tanto dentro do Distrito Federal quanto no seu entorno.
Brasília possui uma grande diversidade de restaurantes típicos de várias regiões do Brasil e de quase todas as partes do mundo. A maior parte dos hotéis da capital federal está localizada nos Setores Hoteleiros (SHS e SHN). Estas duas áreas estão localizadas perto do Eixo Monumental.
O principal templo religioso da cidade é a Catedral Metropolitana de Brasília - Nossa Senhora Aparecida, considerada a obra-prima de Oscar Niemeyer. A Catedral Militar Rainha da Paz, localizada no Eixo Monumental de Brasília, também foi projetada pelo renomado arquiteto. O Templo da Boa Vontade é um monumento ecumênico que consiste em uma pirâmide de sete lados com piso em desenho de espiral e um grande cristal em seu topo. Ele foi idealizado e construído pela Legião da Boa Vontade (LBV).
A maioria dos brasilienses é católica, mas outras religiões também são praticadas no Distrito Federal. O Vale do Amanhecer de Planaltina, a Cidade Eclética e a Cidade da Paz são as comunidades espiritualistas locais mais conhecidas.
Eixo Monumental visto a partir da Torre de TV de Brasília, um dos locais mais visitados pelos turistas. Foto: Arturdiasr.
O maior estádio de futebol da cidade é o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, palco da abertura da Copa das Confederações de 2013, de sete partidas da Copa do Mundo de 2014 e de partidas dos torneios de futebol feminino e masculino dos Jogos Olímpicos de 2016. Inaugurado em 1974, o estádio está localizado no Complexo Poliesportivo Ayrton Senna, que também abriga o Ginásio Nilson Nelson, o Autódromo Internacional Nelson Piquet e outras fundações esportivas.
Vários eventos são realizados anualmente na capital como: o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; o festival de moda Capital Fashion Week; o Porão do Rock, um dos maiores festivais de rock do Brasil; e o Carnaval de Brasília, com desfiles de escolas de samba no Ceilambódromo e blocos carnavalescos em vários pontos da cidade.
Brasília está situada entre 1.000 e 1.200 metros acima do nível do mar. A capital tem clima tropical com estação seca. A temperatura média anual é de aproximadamente 21°C. A temperatura máxima média oscila entre 25,3°C a 29°C, enquanto a temperatura mínima média varia entre 13,9°C a 18,3°C. A temperatura mínima recorde foi de 1,6°C, registrada em julho de 1975; enquanto a máxima recorde foi de 36,4°C, em outubro de 2015 e em outubro de 2020, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
A estação chuvosa vai de outubro a abril, enquanto a estação seca dura de maio a setembro, quando a chuva é escassa e são comuns os baixos índices de umidade do ar, muitas vezes abaixo do ideal estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Recomenda-se beber muita água, usar protetor labial e filtro solar e evitar atividades físicas intensas nos horários mais quentes nos dias mais quentes.
O Lago Paranoá foi criado justamente para aumentar a umidade em suas proximidades. Formado pelas águas represadas do Rio Paranoá, este lago artificial foi idealizado em 1894 pela Missão Cruls, expedições realizadas para definir o local adequado para abrigar a nova capital do país. Atualmente, são praticados vários esportes náuticos no local, como: iatismo, canoagem, remo, esqui aquático e mergulho. Desde 1994, a Regata JK, com mais de duzentas embarcações, é disputada neste lago.
O Parque Nacional de Brasília, mais conhecido pelo apelido de Água Mineral, é aberto ao público, embora tenha algumas áreas restritas. Foto: Mercado Viagens.
Existem oito rodovias radiais federais com acesso a capital para chegar de carro a Brasília. Elas partem de Belém (BR-010), Fortaleza (BR-020), Salvador (BR-030), Belo Horizonte ou Rio de Janeiro (BR-040), São Paulo (BR-050), Goiânia ou Campo Grande (BR-060), Cuiabá (BR-070) e Manaus (BR-080).
Inaugurada em julho de 2010, a nova Rodoviária Interestadual de Brasília situa-se ao lado da estação Shopping do Metrô do Distrito Federal. Projetada no conceito de arquitetura sustentável, a nova rodoviária da capital federal faz a ligação, através de linhas de ônibus interestaduais, com praticamente todos os Estados do Brasil. A Rodoviária do Plano Piloto foi inaugurada em 1960. Ela está na Estação Central do Metropolitano do Distrito Federal e é o Marco zero de Brasília, já que é o ponto de cruzamento entre os Eixos Rodoviário (Norte-Sul) e Monumental (Leste-Oeste). Estes cruzamentos definem o traçado do Plano Piloto de Brasília.
O Metrô do Distrito Federal transporta uma média de 144 mil passageiros por dia nas 27 estações de suas duas linhas (Verde e Laranja). O Metrô-DF liga as regiões administrativas de Brasília, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.
A cidade é servida pelo Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek (BSB), primeiro aeroporto da América do Sul a operar com pistas simultâneas e o terceiro maior aeroporto do Brasil em número de passageiros transportados.
Brasília também pode ser o ponto de partida para conhecer atrações próximas nos estados vizinhos de Minas Gerais e Goiás, como o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, os parques aquáticos e fontes de águas termais da região de Rio Quente e Caldas Novas, o Salto do Corumbá em Corumbá de Goiás, Pirenópolis, Goiás Velho, Goiânia, Rio Araguaia, entre outros destinos e atrações próximas da capital federal.
A integração das cidades de outros estados de Goiás e Minas Gerais próximas ao Distrito Federal é tão grande que alguns clubes destes estados disputam o Campeonato Brasiliense de Futebol. A Associação Atlética Luziânia foi, inclusive, campeã do Candangão, em 2014 e 2016.
O termo "candango" surgiu para designar os trabalhadores que migraram para construir a futura capital. Com o passar do tempo, ele se tornou um sinônimo para brasiliense.
Mapa da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. Imagem: Marcos Elias de Oliveira Júnior.
A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno tem cerca de 4,8 milhões de habitantes em 29 municípios de Goiás, quatro de Minas Gerais e nas 35 regiões administrativas do Distrito Federal. Existe uma proposta de transformar esta RIDE, juntamente com outras cidades adjacentes no estado do "Planalto Central" com a capital em Taguatinga, reduzindo o Distrito Federal apenas a Brasília, propriamente dita.
Brasília é a área urbana de maior índice de renda per capita do Brasil. A capital federal também tem o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) de todas as cidades do Brasil e o oitavo maior entre as unidades federativas (estados e Distrito Federal). Brasília também tem o maior produto interno bruto das capitais brasileiras e um PIB per capita de cerca de três vezes maior que a média brasileira.
A principal atividade econômica de Brasília é exatamente sua função administrativa, além da construção civil e do varejo. O setor imobiliário é um dos mais concorridos de todo o país. Apesar de contar com algumas indústrias, a capital tem limitações impostas por ser uma cidade tombada e um Patrimônio Cultural da Humanidade. As indústrias não poluentes e com ênfase na preservação ambiental são incentivadas para impulsionar a economia local. A agricultura e a avicultura da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno estão em expansão.
Todos os anos Brasília se reinventa. Devido aos seus atrativos cívicos, históricos e culturais, a capital federal foi escolhida um dos destinos que serão tendência em 2024.
A escolha dos oitos destinos foi baseada em um levantamento realizado pela Booking.com. Os dados da pesquisa foram fundamentais para determinar quais os destinos nacionais que tiveram um aumento de interesse entre os viajantes e que devem continuar com tendência de alta em 2024.
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